retomar aquele verso no agora da manhã
mas ontem havia sol, hoje está nublado.
talvez não fosse ele pouquíssimo
como quando se afirma que um verso é
menos belo que um outro do poema.
fosse pouco, tivesse escrito ou ressurgido
o verso-ontem não relembraria o de agora.
era ele mais solar, de alta temperatura.
o de agora amanheceu nevoento, quente
sem chuva, um outro verso de momento.
talvez seja ele pouquíssimo
tão pouco quanto o pouco da lembrança deixada.
e me diz:
“retido no tráfego do corpo”
dizia outra coisa? ou era ele assim?
já é um outro.
ânimo do poema de agora só querer ouvir
com tímpanos doloridos o que fez do que não se fez,
mas ontem havia sol, hoje está nublado.
talvez não fosse ele pouquíssimo
como quando se afirma que um verso é
menos belo que um outro do poema.
fosse pouco, tivesse escrito ou ressurgido
o verso-ontem não relembraria o de agora.
era ele mais solar, de alta temperatura.
o de agora amanheceu nevoento, quente
sem chuva, um outro verso de momento.
talvez seja ele pouquíssimo
tão pouco quanto o pouco da lembrança deixada.
e me diz:
“retido no tráfego do corpo”
dizia outra coisa? ou era ele assim?
já é um outro.
ânimo do poema de agora só querer ouvir
com tímpanos doloridos o que fez do que não se fez,
este aqui é o ontem de um verso