19 de jun. de 2013
POUQUÍSSIMA LUZ
pouquíssima luz
não se vê nem o todo
nem as partes
nada se exibe
nada tem caras e bocas
pouquíssima luz
só na claridade do nu
beijos e mãos
desfocados na nitidez
o rosto do corpo
na claridade do áspero
do úmido
coisa de pele
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10 de jun. de 2013
DO MEIO DA RUA SURGIU
Este poema faz parte do grupo Carne e vendaval de Carnaval. Ao clicar neste título em Marcadores (na coluna ao lado), os outros poemas poderão ser lidos.
do meio da rua surgiu
em fantasia de carnaval
o diabo.
não houve medo algum.
com o diabo todos brincaram.
do meio do mundo
o diabo de repente surgiu.
de pele vermelha
dois chifres e brincalhão.
com o diabo todos brincaram.
entre homem e animal nos veio e disse
inteligentemente para arrancarmos
a cinza do medo
que só existe dentro do homem.
para afastá-la basta apenas
brincar e dançar.
lá vai o diabo sozinho
sumiu no meio da rua
no meio do povo
ele surgiu e desapareceu.
do meio da rua surgiu
em fantasia de carnaval
o diabo.
não houve medo algum.
com o diabo todos brincaram.
do meio do mundo
o diabo de repente surgiu.
de pele vermelha
dois chifres e brincalhão.
com o diabo todos brincaram.
entre homem e animal nos veio e disse
inteligentemente para arrancarmos
a cinza do medo
que só existe dentro do homem.
para afastá-la basta apenas
brincar e dançar.
lá vai o diabo sozinho
sumiu no meio da rua
no meio do povo
ele surgiu e desapareceu.
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