5 de abr. de 2009

Miragem


Quem se vê iludido
Vive a soberba
Na miragem da vida que não foi.
Poetas vivem assim:
Não são poetas – são miragens!
Enxergam a milhas
E entram todos na histeria
- Sedentos de morte.
Frustração mórbida
Do que ele mesmo deveria ser
Do que deveria o outro ser:
Seu corpo é o céu
Faz da terra a senhora da morte
E da vida, consumação.
No fundo
São destroços deitados
Na casa do desatino;
Poeira de sonhos diurnos
Sob a mais forte luz desejada.
Muitas moradas hipnóticas
Eles cantam por aí.
Não sei. Mas se encontro um desses
Dou-lhe um susto!

3 comentários:

spersivo disse...

Jefferson,
Desculpe a ausência e até o reconhecimento, mas, por questões inclusive de saúde, tenho feito coisas que são postadas por uma amiga e sempre estou atrasado em relação a comentários. Mas, você é um poeta e me sinto muito honrado e feliz pelas vezes que comenta e, quando puder, certamente, darei mais destaque a sua presença nos meus blogs porque você merece. Um abraço amazônico. Silvio Persivo

Jefferson Bessa disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Jefferson Bessa disse...

Silvio,

primeiramente, espero que você fique melhor de saúde o mais rápido possível. Seu blog continua lindo e com belos poemas; sempre visito as postagens. Fico muito feliz por ter feito uma visita aqui e deixado palavras tão generosas.

Um abraço!
Jefferson.