se distancia, mais longe embaça
a distância não engana
depois da fumaça não te busco
em ar de sombras te vejo certo
na visão que em mim te oscila
em linhas que molham ao longe
sobre a cama se deitam os olhos
por dentro d'água as mãos
por entre os vidros tua nudez
indo e vindo tão lento aos olhos
eu, deitado, não te vejo incerto
te vejo plenamente em banho
AGRADEÇO À AMIGA MIRZE PELA DIVULGAÇÃO DESTE POEMA (NU Nº 3) EM SEU BLOG. PARA VISITAR, CLIQUE AQUI.
2 comentários:
Tão linda essa descrição "embaçada" dos vidros, das visões....
Aplausos, POETA!
Beijos
Mirze
Que bonito poema! Por vezes embaçada, por vezes clara, a imagem vai se tecendo na leitura.
Beijo.
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