O SAL DO CORPO
vagarosamente
seguir
pelo estreito
das fendas,
dos braços,
olhos,
orelhas
banhar
o pescoço
e
descer
ao dorso
num risco leve
de só ser
úmido
esquecer-se
no gosto
de ser
aos poucos secar
e evaporar
ao dedo
de teus
pés
passar pelo teu corpo
como uma
derradeira
gota
d’
água
9 comentários:
Que leve esse poema, muito gostoso de ler!
Beijo.
muito bom , MAS GOSTARIA QUE VC ME SEGUISE ,TNHO UM BLOG DE POEMAS NOVINHO ,MEU NOME É JEFERSON
OBRIGADO
coleante como um rio em que só coubesse um corpo dentro.
Abraços!
seus versos passeiam passam pelo corpo pelo sal do corpo suado pelos pelos e curvas e fendas do corpo seus versos fazem - a corporificação mesmo do corpo, como uma gota ... uma derradeira gota de água>de semen>de amor.
publiquei outro poema seu no ARQUIVO PRECIOSO
uma nuvem
de
prazer
*abraço,
Jefferson*
Muito BOM!
Teclar o corpo como se faz ao piano.
Só me tocou a "derradeira gota d'água". (sensação de ida, sem volta)
Beijos, poeta!
Mirze
Ai, que delícia... uma sensação de frescor... mas não derrame a última gosta... faça-a durar eternamente...
Um beijo imenso!
um poema que se 'vê', como que a passear por nossos olhos e sentidos.
beijo,
Eliana
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