26 de abr. de 2011
O SAL DO CORPO
vagarosamente
    seguir
    pelo estreito
      das fendas,
      dos braços,
        olhos,
        orelhas
banhar
        o pescoço
        e
descer
    ao dorso
      num risco leve
        de só ser
      úmido
esquecer-se
        no gosto
         de ser
aos poucos secar
  e evaporar
    ao dedo
  de teus
pés
passar pelo teu corpo
como uma
    derradeira
      gota
       d’
     água
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poemas-corpo
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9 comentários:
Que leve esse poema, muito gostoso de ler!
Beijo.
muito bom , MAS GOSTARIA QUE VC ME SEGUISE ,TNHO UM BLOG DE POEMAS NOVINHO ,MEU NOME É JEFERSON
OBRIGADO
coleante como um rio em que só coubesse um corpo dentro.
Abraços!
seus versos passeiam passam pelo corpo pelo sal do corpo suado pelos pelos e curvas e fendas do corpo seus versos fazem - a corporificação mesmo do corpo, como uma gota ... uma derradeira gota de água>de semen>de amor.
publiquei outro poema seu no ARQUIVO PRECIOSO
uma nuvem
de
prazer
*abraço,
Jefferson*
Muito BOM!
Teclar o corpo como se faz ao piano.
Só me tocou a "derradeira gota d'água". (sensação de ida, sem volta)
Beijos, poeta!
Mirze
Ai, que delícia... uma sensação de frescor... mas não derrame a última gosta... faça-a durar eternamente...
Um beijo imenso!
um poema que se 'vê', como que a passear por nossos olhos e sentidos.
beijo,
Eliana
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