- Dizer menos para entender mais,
dizia o místico, dizendo ainda:
- Silêncio deviam fazer todos os homens
O divino em nós se transforma
Quando a boca se cala.
contudo a voz do poeta soou
e disse a ele que já queria seguir:
- Não há silêncio, a não ser que tenha se esquecido
De que se fala como quem ouve
E se ouve e se fala como quem canta.
lá foi ele e o poeta pensou consigo mesmo:
_ Coisa mais louca é viver no deserto da palavra
pensando que fora Dela está o oásis divino.
dizia o místico, dizendo ainda:
- Silêncio deviam fazer todos os homens
O divino em nós se transforma
Quando a boca se cala.
contudo a voz do poeta soou
e disse a ele que já queria seguir:
- Não há silêncio, a não ser que tenha se esquecido
De que se fala como quem ouve
E se ouve e se fala como quem canta.
lá foi ele e o poeta pensou consigo mesmo:
_ Coisa mais louca é viver no deserto da palavra
pensando que fora Dela está o oásis divino.
7 comentários:
Não há quem goste tanto do silêncio e fale tanto dele como o poeta.
Um delicioso paradoxo travado na quietude das palavras escritas.
Beijo.
O poeta está no limiar entre o dito e o não dito, por isso nem sempre diz o bastante e é também compreendido (e ouvido) no que não diz. Poema lindo, Jefferson.
bjs.
Adorei o comentário da Lara - é isso mesmo, um delicioso paradoxo.
Beijo.
Muito, muito lindo, amigo Jefferson!
E muito profundo, também.
A Língua: ah, a responsabilidade do poeta...
Grande abraço, preenchido da admiração que sinto por você.
Ah... falar o quê do poeta? Um eterno encantador das palavras...
Beijos ternos, querido.
É isso mesmo, muito bem dito.
incrível...MESMOOOOOO!
espero uma visita tua!
ficarei honrada!
)sigo seguindo-te!(
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