existe um corpo que pede
olha e cumprimenta.
solicita que não o pense,
se move e não induz o nosso
a ir ao que não se quer
convida como se não nos seguisse,
e quando nos aproximamos os corpos
já conhecemos um ao outro
numa plenitude que não se sabe.
nos encontramos todos os dias
sempre casualmente
feito belos animais que surgem
de repente na esquina
caminhando lentamente
como quem não quer nada
olha e cumprimenta.
solicita que não o pense,
se move e não induz o nosso
a ir ao que não se quer
convida como se não nos seguisse,
e quando nos aproximamos os corpos
já conhecemos um ao outro
numa plenitude que não se sabe.
nos encontramos todos os dias
sempre casualmente
feito belos animais que surgem
de repente na esquina
caminhando lentamente
como quem não quer nada
10 comentários:
Espero que este corpo também faça sorrir.
Lindo texto Jefferson.
Corpo que olha nos olhos, e tem olfato apurado.
Beijo, Bessa! Boa semana. =)
movimento
in.
corpóreo
*abraço,
Jefferson*
Que belo e alucinante poema!
Beijo
No sonho ou na real... sempre se encontrando...
Beijos.
Jefferson, seria a sombra? O duplo? Curiosidades po éticas.
bj.
A sabedoria do corpo não tem limites e tece poemas como esse.
Um beijo. Jefferson.
O corpo sabe...
Gostei, concordei, li de novo, gostei mais ainda.
Jefferson
Gostei muito de seu poema!
O corpo fala...
Abraço
Nossa!!! Bem descritivo!!! Gostei mt!!!
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