nem pedirei qualquer coisa que lá esteja
estou no meio destas mãos que me arredondam.
e também o gosto alcança os dedos como
a ponta dos pés se levanta e no alto toca
o farto fruto da pele meio amarela
meio morena, úmida de terra e chuva.
ponha-me agora como um alimento fresco
que mordido nem saúde ou doença traz.
sem lavar, sem limpar a poeira do vento
ponha-me inteiro na vez calma da boca.
deitada aos pés por entre o lençol da carne
a árvore do corpo se descasca e desfruta
o gosto que se ergue já assentado na terra
como a nudez do redondo sabor de pêssego.
estou no meio destas mãos que me arredondam.
e também o gosto alcança os dedos como
a ponta dos pés se levanta e no alto toca
o farto fruto da pele meio amarela
meio morena, úmida de terra e chuva.
ponha-me agora como um alimento fresco
que mordido nem saúde ou doença traz.
sem lavar, sem limpar a poeira do vento
ponha-me inteiro na vez calma da boca.
deitada aos pés por entre o lençol da carne
a árvore do corpo se descasca e desfruta
o gosto que se ergue já assentado na terra
como a nudez do redondo sabor de pêssego.
7 comentários:
Sensualmente belo, belamente sensual - o pêssego perfeito.
Abraço, Jefferson.
bom esse poema
com sabor de pêssego
gosto deste poema , suas imagens que transmitem suavidade ebeleza
Muito original; gostei bastante, JB.
poema de intensidade mordaz,
abraço
maduro
fruto
[enraíza-se
no pomo
dos sentidos]
*abraço,
amigo*
Sensual e muito bonito.
abrs!
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