ganhei uma caixa do presente
......E de pressentimento me cobriu
porque abri antes de mim
abri o que esperei de antemão
......Tudo o que soube é o que poderia ser
desperto em infinitos raios
dentro da caixa me embrulhei
......Esperei na antessala
nem mesmo soube caminhar
antes de mim desembrulhei
......Rasgando a sua matéria
mas estava sim me fechando nela
antes de mim abri a caixa
...... Me fechei de olhos
e espero de mãos vazias
8 comentários:
magnífico, Jefferson!
Quero me embrulhar numa caixa assim...
Naravilhoso
Jefferson: poeta não sou, mas um dia teci um poema também usando o simbolismo da caixa. Vc acabou dizendo melhor, pois poeta é.
Que lindo!
É divino este teu poema.
Beijos,
Ry.
Jefferson, que delícia encontar seu recanto. Belíssimas partituras, que rasgando a minha pele e silencia-me numa oferta de salva de palmas.
Abraços
Priscila Cáliga
Jefferson, exatamente, a descida que desperta. Sou remetida: - Desperta tu que dormes! e...
"Se no dia te retratas,
a noite outro compõe;
quando ao dia te despes,
a noite te leva a pele;
e se no dia escureces,
orvalhas luzes na noite".
paz!
Priscila Cáliga
Eu adorei o espaço e já estou seguindo.Sempre me encanto com quem se dedica de alguma maneira a poesia. Isso mostra que não sou tão besta assim por escrever poesias como tantos pensam :D
Jefferson,
Adorei: "Me fechei de olhos"!!!
É lindo tanto metaforicamente quanto
na sonoridade!!!
Mt bom!!!!
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