na luz laranja fim de tarde
desce o odor de dourado táctil
na leitura erguida que abrasa
por entre o azul que cintila
se desnuda quente deste verso
o inundado vermelho da tez fina
na cor destes olhos vou deitar-me
mergulho do que no corpo percorre
para todas as cores lamber
feito o declive do tecido rasteiro
e quase plano da língua do sol
que eleva a coragem de ver corpo
desce o odor de dourado táctil
na leitura erguida que abrasa
por entre o azul que cintila
se desnuda quente deste verso
o inundado vermelho da tez fina
na cor destes olhos vou deitar-me
mergulho do que no corpo percorre
para todas as cores lamber
feito o declive do tecido rasteiro
e quase plano da língua do sol
que eleva a coragem de ver corpo
*fotografia de Jefferson Bessa
4 comentários:
a luz laranja percorre o seu poema com sua língua de sol
o manto laranja que desce do céu
entre o azul do seu poema...como é belo!
Jefferson,
Gostei mt do poema, sobretudo o verso "na cor destes olhos vou deitar-me", pois parece tão aconchegante, sei lá, srsrsr
Abraços!!!
Belos versos!!!!
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