brilha sob a luz desta noite
e vaza do corpo profundo
o mais branco e mais antigo
- branco líquido de leve tinta.
molha por inteiro este poema
como o branco dos olhos, do papel
do leite que se bebe - melando
a ponta da língua em cada verso.
ficar suspenso neste galho, nele
saltar, mover-se no balanço de deixar
vir à tona a camada do branco
que jorra de todo este poema.
e vaza do corpo profundo
o mais branco e mais antigo
- branco líquido de leve tinta.
molha por inteiro este poema
como o branco dos olhos, do papel
do leite que se bebe - melando
a ponta da língua em cada verso.
ficar suspenso neste galho, nele
saltar, mover-se no balanço de deixar
vir à tona a camada do branco
que jorra de todo este poema.
4 comentários:
BElíssim, Poeta ...
A cor do branco!
_______ JRMARTo
Mt bom, Jefferson!!!
Adorei: "melando/ a ponta da língua em cada verso."!!!! Mt mt mt bom!!!
Abraços!!!!
Leve e sensual, como todos desta série, Bessa. Lindíssimo.
Abraços.
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