toda coisa tem seu aquário
que a nado passa nessas águas.
contudo é de um azul encharcado
embaraçado entre algas.
confluência escorrida fluvial
na brecha aquariana de passar.
desce por um fio como rio
como braço estendido.
todo aquário nasce rachado
como o rio tem uma boca.
todo encontro é como enchente
para fora das suas águas.
que a nado passa nessas águas.
contudo é de um azul encharcado
embaraçado entre algas.
confluência escorrida fluvial
na brecha aquariana de passar.
desce por um fio como rio
como braço estendido.
todo aquário nasce rachado
como o rio tem uma boca.
todo encontro é como enchente
para fora das suas águas.
Pintura retirada da net e sem créditos. Ela representa Aquário (décimo primeiro signo do zodíaco).
2 comentários:
seu belo poema enigma tem um aquário, uma brecha, por onde o hermeneuta pode entrar e decifrar o seu misterioso gozo. belo, muito profundo, não deixa o peixinho solitário. sou seu leitor
Gostei de ler o habitat poético deste aquário.
E como aquariana que sou...
Bom ano!
Beijo
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