8 de ago. de 2009
Poema
Caminha, poema, ainda mais e mais incendeia todas as línguas:
Essas grandes que falam
Da tua poesia
Como de lógica.
Leva em suas costas só a bolsa pendurada com o peso da poesia
Nos teus braços, deslizando
No que envolto
Dele é físico.
Caminha, poema, a uma viagem sem chegada. Passa sozinho
Para ouvir o mundo que ao teu lado
Diz nada saber
De traços últimos.
Limpa os corredores de tua poesia trancando as portas da poeira
Dessas vozes altas das verdades
Que tua forma queimam
Como lâmpadas.
Caminha, poema, pelo chão não canses de teus passos lidos
Amanhã logo após a chuva
Tuas letras ficarão
Apenas úmidas.
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Escritos versos
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12 comentários:
Que a tua poesia possa caminhar sempre! Sem referências de chegadas ou partidas.
E assim, passo a passo levar-te onde desejas.
Beijo
maravilhoso!
Amo.
Beijos,
o ardor
da
língua
[no muro
de
cal]
*abraço*
Bom, Jefferson!!! Que o poema siga seu caminho, porque, até alguns que dizem defendê-lo, às vezes o atacam!!!
abraços!!!
a estrada é o nosso destino, o caminhar, sua poesia caminha para seu destino, para o seu traço último...
Uma honra receber comentários de pessoas tão especiais. Muito obrigado pela leitura de vocês. Um grande abraço a todos.
li seu poema com muito gosto , é muito ... caminha poeta com tua poesia !
cordialmente
________ JRMARTo
Tem força e beleza este poema.
Gostei muito dele.
Abraço.
Uma bela cumplicidade com a natureza do poema, com a mochila de realidade que ele transforma - lindo, Jefferson. Grande abraço.
Gostei muito Jeferson, desse poema em movimento.
Um abraço
sim, "ficarão apenas úmidas"; quem sabe, 'prontas' para fechar-se em si, ou para serem novamente lidas...
Belo poema!
Abraços
El
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