nova que passa e vai
cheia de prata e azul
míngua de noite e de mim.
crescente sem trabalho
sem vontade de ser vista
sem força, brilho, fantasia.
sem, a lua sempre sem
que nem sabe que vem
e não sabe que é sem.
mas não sei em que vento
parei, em que curva estacionei
mas hoje vou escrever lua
será sem também,
sem querer outra coisa
a não ser isto
(palavra prata que não para)
4 comentários:
Bárbaro, Jefferson!
Depois da lua de ontem, este poema canta em cada verso sem.
Beijos, poeta!
Mirze
Sabemos o que é sem, temos uma noção do que é tudo, melhor seria só poder crescer e morrer como a lua.
Belo poema!
Beijo.
Bonita e inspiradora essa lua sem, Jeffernson.
Beijo beijo.
Lua mágica que traz versos...
Beijo carinhoso.
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