
quis o nunca visto – o nunca conhecido.
é como olhar o profundo de um poço;
não ver, mas saber – lá está ele.
e quis assim conhecer o desconhecido
ainda assim desci ao profundo
escalando todas as paredes doentias
em novas loucuras de pedregulhos
desci na busca do novo desconhecido
mas encontrei e conheci o fundo
me perguntei com o corpo já boiando
se na verdade nadei em águas estranhas
uma vez que cheguei, vi o desconhecido
sorri e voltei à borda do mesmo poço
e neste lugar ficarei para não mais sair
o que se desconhece deixarei lá onde está
simples: existe no ser desconhecido
agora desaparece por inteiro esta palavra
nem posso mais escrevê-la, nem dizê-la
– quando dita diz sua morada
é como olhar o profundo de um poço;
não ver, mas saber – lá está ele.
e quis assim conhecer o desconhecido
ainda assim desci ao profundo
escalando todas as paredes doentias
em novas loucuras de pedregulhos
desci na busca do novo desconhecido
mas encontrei e conheci o fundo
me perguntei com o corpo já boiando
se na verdade nadei em águas estranhas
uma vez que cheguei, vi o desconhecido
sorri e voltei à borda do mesmo poço
e neste lugar ficarei para não mais sair
o que se desconhece deixarei lá onde está
simples: existe no ser desconhecido
agora desaparece por inteiro esta palavra
nem posso mais escrevê-la, nem dizê-la
– quando dita diz sua morada
uma palavra sempre diz sua existência
foto sem crédito encontrada na net