Se sonho uma terra longínqua
Posso por ela caminhar
Sem fantasia.
Ponho a jaqueta do sonho
E protegido por ela
Não acordo nunca
Porque enquanto sonho
Conheço firme o seu chão.
Nunca se sonha acordado.
Sonho desperto é sonho
Que sonha e é vivo
Porque não pensa que pensa.
Poucos homens sonham.
É tarefa muito justa
Viver um sonho sim.
Muitos poetas sonham
É certo!
Mas um sonho
De sonhar acordado.
Eu sonho claríssimo!
Passeio em terra longínqua
E conheço grandes ruas
Infindas, embaçadas.
E por elas homens de pele cinza
De rosto contornado
Olham e cantam comuns.
Um sonho! Não o penso
Porque seria outra terra.
Posso por ela caminhar
Sem fantasia.
Ponho a jaqueta do sonho
E protegido por ela
Não acordo nunca
Porque enquanto sonho
Conheço firme o seu chão.
Nunca se sonha acordado.
Sonho desperto é sonho
Que sonha e é vivo
Porque não pensa que pensa.
Poucos homens sonham.
É tarefa muito justa
Viver um sonho sim.
Muitos poetas sonham
É certo!
Mas um sonho
De sonhar acordado.
Eu sonho claríssimo!
Passeio em terra longínqua
E conheço grandes ruas
Infindas, embaçadas.
E por elas homens de pele cinza
De rosto contornado
Olham e cantam comuns.
Um sonho! Não o penso
Porque seria outra terra.
(Jefferson Bessa)
5 comentários:
Engraçada a coincidência - a fuga e o sonho - sonhar é um modo de fugir, fugir é um jeito de sonhar.
Beijo pra você.
Oi, Adelaide! Obrigado pela visita e pela leitura.
Outro beijo pra você.
Jefferson.
seu verso é um espelho:
"eu sonho clarissimo", disse
e todos nós mergulhamos plenos
no seu sonho claro...
sonho
vivo
[vivo
sonhos]
*abraço
trans
atlântico*
oi, Lupus! obrigado pela leitura. O sonho vivo, sonho desperto!
Um abraço.
Jefferson.
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