E fico sempre
Na rasura
Do raso desta folha.
Nenhum rabisco rasga o profundo
Ilimitando o instante.
Nem há abismo nesta folha.
E assim fico sobre.
Olhando para cima
Às vezes para baixo,
Para os lados.
Mas sempre
Fico assim
No meio
Flutuando
Em papel.
(Jefferson Bessa)
5 comentários:
Que teus instantes nunca sejam limitados e possas flutuar sempre em palavras poéticas como estas.
:)
Meu vórtice passou por aqui.
Olá, Angélica. Obrigado pela leitura. Sim, a flutuação na superfície da folha no instante do poema. Estamos sempre sobre - na superfície.
Um abraço. Valeu pela visita.
Jefferson.
muito bom poema, a poesia flutua no papel...
Amigo Rogel, obrigado pela leitura. Sua visita aqui é sempre agradável. Feliz por você ter gostado!
Um abraço.
Jefferson.
[vo(g)ando
pela raiz
do pensamento]
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