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Dormi para criar.
Criar a mim também.
Em letargia inquieta
Escrevia com mãos
Mais trêmulas do que
A forte chuva rápida.
A chuva passou e
Fiquei repetitivo
Em gotas fantasmáticas
Impregnadas, firmes.
A chuva passou e
Fiquei detido ao som
Da chuva que acabou
Por inundar meu quarto.
A chuva passou e
Do que é transitório
Ficaram estas cordas
Na cama com meus sonhos.
Dormi para criar.
Criar a mim também.
Em letargia inquieta
Escrevia com mãos
Mais trêmulas do que
A forte chuva rápida.
A chuva passou e
Fiquei repetitivo
Em gotas fantasmáticas
Impregnadas, firmes.
A chuva passou e
Fiquei detido ao som
Da chuva que acabou
Por inundar meu quarto.
A chuva passou e
Do que é transitório
Ficaram estas cordas
Na cama com meus sonhos.
Dormi para criar.
Criei dor de cabeça.
(Jefferson Bessa)
4 comentários:
gosto muito deste poema.
beijo,
Fico muito feliz pela sua leitura, poeta! Maria, você aqui será sempre bem-vinda. Obrigado.
Beijo.
Jefferson.
Jefferson, gostei da intimidade deste poema.
Obrigada!
Maria Costa, fico feliz pela sua leitura. Seu blog está lindo!
Um abraço.
Jefferson.
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