Se saber de cor é saber de coração
O coração se tornou rouco
Sente sem sentir
Bate num compasso
De não mais sentir quando lembra.
Esse coração se mostrou memória
E pereceu
Esse coração guardou e estalou
O coração se tornou rouco
Sente sem sentir
Bate num compasso
De não mais sentir quando lembra.
Esse coração se mostrou memória
E pereceu
Esse coração guardou e estalou
Mas agora eu não sei mais saber sem ser de cor.
Pendurei-me numa corda, preguei meu coração
Pois vivo de cor
Falo de cor
(Assim mesmo. Sempre repetindo)
Danço
Amo vejo
Ouço penso
Tudo de cor
Vibro de ternura com o previsível
Deleito-me com flores fixas em vaso
Se saber de cor é saber de coração
Meu coração vive rouco
2 comentários:
Jefferson,
Agradeço o elogio e o acompanhamento. A recíproca é verdadeira. Você é um poeta. Tem o ritmo e o uso das palavras e a vantagem de ser novo. Persista. Aquele abraço amazônico. Silvio Persivo
Amigo Silvio, fico muito agradecido pela sua visita e pelo comentário. Seja bem vindo!
Um abraço.
Jefferson.
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