3 de jul. de 2011

DE UM TEMPO PARA CÁ

de um tempo para cá
anda com cerimônias
com quase nada no olhar
as mãos estreitas e vazias

não bebe mais do copo
nem dança mais na pista
traguei muito desse corpo
que hoje faz rosto de revista

onde estão seus braços?
aqueles sempre móveis
que tocavam sem esforço
agora nada mais que bíceps

2 comentários:

Teté M. Jorge disse...

Me deu uma saudade...

Um beijo afetuoso, poeta.
Boa semana.

Unknown disse...

Lindo poema!

O tempo sempre fica entre os que se amam.

Beijos, poeta!

Mirze