odor da carne
em você todo tremor
está no odor da carne
no suado paladar de beijo
não há nenhuma tontura
que se espalha das pernas
abertas às minhas mãos
não há mesmo nenhum deus
entre a mirra e a canela
da água eriçada das peles
eleva-se o toque crescente
sob o calor da noite, do dia
na firmeza do aroma forte
sinto o rosto hortelã de sexo
que adensa no ar, evapora
desaparece sem vertigem
*foto sem crédito encontrada na net
11 comentários:
Em con
tato.
Oi, Ana. Obrigado pela leitura. abraços. Jefferson.
Tão bonito, Jefferson!
Beijo pra você.
Um prazer recebê-la aqui, Adelaide! Obrigado.
Beijos.
não só o poema mas a foto, o fotopoema se integra na escuridão, a mirra a canela o hortelã a agua o arrepio da água do seu poema extraordinário
que lindo comentário, Rogel! feliz com a sua presença. grande abraço. Jefferson
Nossa!!! Que poema, Jefferson!!!
Mt bom!!!!!!
Bom que gostou, Jon! Valeu pela presença, amigo. abraços. Jefferson
Já havia passado por aqui e lido este poema, mas vejo que meu comentário não entrou. Vou tentar repetir o que escrevi: a carga erótica do poema é seu ponto alto, muito bem dosada e sugestiva. Gostei muito.
Gerana, obrigado pela leitura e pelo comentário. Um prazer a sua visita. Jefferson.
[dilecto]
barco
de
especiarias
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