um papel escrito
à minha frente
tem o peso leve
do vir ao mundo.
um papel escrito
que se completa
grita o som do dia
sem pôr o fim.
um papel escrito
é esta palavra
rasteira nos úmidos
planos da mão.
18 de abr. de 2009
PAPEL ESCRITO
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Folhas e Brancos
5 de abr. de 2009
Miragem

Quem se vê iludido
Vive a soberba
Na miragem da vida que não foi.
Poetas vivem assim:
Não são poetas – são miragens!
Enxergam a milhas
E entram todos na histeria
- Sedentos de morte.
Frustração mórbida
Do que ele mesmo deveria ser
Do que deveria o outro ser:
Seu corpo é o céu
Faz da terra a senhora da morte
E da vida, consumação.
No fundo
São destroços deitados
Na casa do desatino;
Poeira de sonhos diurnos
Sob a mais forte luz desejada.
Muitas moradas hipnóticas
Eles cantam por aí.
Não sei. Mas se encontro um desses
Vive a soberba
Na miragem da vida que não foi.
Poetas vivem assim:
Não são poetas – são miragens!
Enxergam a milhas
E entram todos na histeria
- Sedentos de morte.
Frustração mórbida
Do que ele mesmo deveria ser
Do que deveria o outro ser:
Seu corpo é o céu
Faz da terra a senhora da morte
E da vida, consumação.
No fundo
São destroços deitados
Na casa do desatino;
Poeira de sonhos diurnos
Sob a mais forte luz desejada.
Muitas moradas hipnóticas
Eles cantam por aí.
Não sei. Mas se encontro um desses
Dou-lhe um susto!
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