Este poema faz parte do grupo Carne e vendaval de Carnaval. Ao clicar neste título em Marcadores (na coluna ao lado), os outros poemas poderão ser lidos.
o poeta pula como o carnaval
do meio-fio para o meio da rua,
o poeta pula como o carnaval
para o meio do mundo.
pula de fevereiro para o meio do ano!
pula o verso e no chão se faz
e no meio sempre vai passar.
pula de um extremo ao outro.
e para quem pensa que vai passar
que vai voltar ao normal, pois passa
e que pro meio-fio vamos voltar
grande engano! O verso e a festa
seguem ao largo, passeando
claramente às escondidas.
Um comentário:
Pula em saltos compassados.
Beijos.
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