19 de jun. de 2013

POUQUÍSSIMA LUZ


pouquíssima luz
não se vê nem o todo
nem as partes
nada se exibe
nada tem caras e bocas

pouquíssima luz
só na claridade do nu

beijos e mãos
desfocados na nitidez

o rosto do corpo
na claridade do áspero
do úmido

coisa de pele

3 comentários:

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

pouquíssima luz, mas enorme emoção poética

Jefferson Bessa disse...

na pouca luz se consegue ter poema e emoção, amigo! Obrigado pela presença. Abraços.

Teté M. Jorge disse...

Que mágico!!! A flor da pele...

Beijos, poeta.