2 de jul. de 2012

HOJE VOU ESCREVER LUA



nova que passa e vai
cheia de prata e azul
míngua de noite e de mim.
crescente sem trabalho
sem vontade de ser vista
sem força, brilho, fantasia.
sem, a lua sempre sem
que nem sabe que vem
e não sabe que é sem.
mas não sei em que vento
parei, em que curva estacionei
mas hoje vou escrever lua
será sem também,
sem querer outra coisa
a não ser isto
(palavra prata que não para)

4 comentários:

Unknown disse...

Bárbaro, Jefferson!

Depois da lua de ontem, este poema canta em cada verso sem.

Beijos, poeta!

Mirze

Anônimo disse...

Sabemos o que é sem, temos uma noção do que é tudo, melhor seria só poder crescer e morrer como a lua.

Belo poema!

Beijo.

dade amorim disse...

Bonita e inspiradora essa lua sem, Jeffernson.

Beijo beijo.

Teté M. Jorge disse...

Lua mágica que traz versos...

Beijo carinhoso.