5 de out. de 2011

SOPRO




da terra
se levanta
o corpo deitado
sonolento e errante
como na hora de dormir

já esquecido de ouvir
sente somente
o sopro
- ao pé dos rochedos
do ouvido –

e o corpo se estendendo
plenamente
ao sopro de vida
que provém
de ti

5 comentários:

Unknown disse...

Maravilhoso, Jefferson!

O sopro se estende e se expande ao sentir o sopro de quem ama.

Beijos, poeta!

Mirze

Amélia disse...

GOSTO, AMIGO!

Teté M. Jorge disse...

Que sopro divino!!!

Beijos com carinho.

dade amorim disse...

Muito belo seu poema, Jefferson.
O que não é novidade...
Abração.

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

este blog está cada vez mais bonito... a parede dourada está fantástica... os poemas escritos no corpo,,,