NU (nº 2)
não era o sono de quem dorme
mas o sono de quem me olhava
de olhos cerrados acenou-me
o corpo em relevo se deitava
meus olhos de repente não viam
eram mãos como areia molhada
em umidade os olhos escorregavam
delineando um gesto feito onda
nos traços do outro que agora sou
não apenas transpiro ao teu lado:
o meu corpo em rio repousou
na nudez de teu corpo deitado
8 comentários:
a sua poesia é original, vc não busca a facilidade, a beleza, mas a construção de sua própria estética
Fantástico, Jefferson!
Que construção maravilhosa que sublima ainda mais o poema!
Aplausos, poeta!
Beijos
Mirze
Belíssimo, Jefferson, lindo mesmo.
Um beijo.
Uns versos que deslizam facilmente... muito delicado...
Um beijo afetuoso.
fluídico como as águas de um rio...lindo! Bjs.
de contornos
apuradíssimos
*abraço,
Jefferson*
Lindissima! Vou me permitir colocá-la no Jornal Diz Persivo, meu poeta. Aquele abraço. S.
Fique à vontade, amigo! Fico feliz pela publicação. Obrigado. Abraços.
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