31 de jan. de 2011

até uma palavra se escrever


até uma palavra se escrever
inúmeras se movem em sentidos
se espalham em críveis significados
balançam falantes, falantes
sobre a balança do poema

mas inevitável no instante
que sacode e oscila
cai a palavra que não poderia ser outra
mas aquela única
que canta e dança feito pluma

A amiga Amélia Pais - do blog Ao longe os barcos de flores - divulgou um poema de minha autoria no blog. Para quem quiser visitar clique aqui.

7 comentários:

Febo Vitoriano disse...

Olá. Obrigado por seu comentário no POesia Diversa.

Convite: www.poesiaretro.blogspot.com

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

excelente mergulho no movimento do significado do poema lembra Cabral

ANGELICA LINS disse...

Gosto quando suas mãos dançam.

Beijo

Unknown disse...

MUITO BOM!

Jefferson, Há tempos em que essas palavras que cantam e dançam feito plumas, acordam preguiçosas e por nada se encaixam no poema.

Lindo demais!

Abraços

Mirze

Anônimo disse...

Poesia é quebra-cabeça, algumas palavras são insubstituíveis, como peças que precisam caber como uma luva ;)

Beijo!

Maria Azenha disse...

é isso mesmo, Jefferson.

gosto muito.

beijo,

mariah

Teté M. Jorge disse...

As palavras... às vezes desnecessárias... outras tantas... imprescindíveis.

Um beijo enorme, poeta.