5 de jan. de 2010

luz laranja fim de tarde



na luz laranja fim de tarde
desce o odor de dourado táctil
na leitura erguida que abrasa

por entre o azul que cintila
se desnuda quente deste verso
o inundado vermelho da tez fina

na cor destes olhos vou deitar-me
mergulho do que no corpo percorre
para todas as cores lamber

feito o declive do tecido rasteiro
e quase plano da língua do sol
que eleva a coragem de ver corpo
*fotografia de Jefferson Bessa

4 comentários:

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

a luz laranja percorre o seu poema com sua língua de sol

Maria Azenha disse...

o manto laranja que desce do céu
entre o azul do seu poema...como é belo!

Jonathan disse...

Jefferson,
Gostei mt do poema, sobretudo o verso "na cor destes olhos vou deitar-me", pois parece tão aconchegante, sei lá, srsrsr

Abraços!!!

medeiros.paulo.zip.net disse...

Belos versos!!!!