18 de jan. de 2010

branco

brilha sob a luz desta noite
e vaza do corpo profundo
o mais branco e mais antigo
- branco líquido de leve tinta.

molha por inteiro este poema
como o branco dos olhos, do papel
do leite que se bebe - melando
a ponta da língua em cada verso.

ficar suspenso neste galho, nele
saltar, mover-se no balanço de deixar
vir à tona a camada do branco
que jorra de todo este poema.


4 comentários:

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

BElíssim, Poeta ...
A cor do branco!
_______ JRMARTo

Jonathan disse...

Mt bom, Jefferson!!!
Adorei: "melando/ a ponta da língua em cada verso."!!!! Mt mt mt bom!!!

Abraços!!!!

M. MINI-MAIS disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
nydia bonetti disse...

Leve e sensual, como todos desta série, Bessa. Lindíssimo.

Abraços.