6 de out. de 2009

Atraso

Sempre que tento
Escrever dia
Chega
A noite

Sempre um verso
Já é
outro
Quando relido

Diversas chuvas
Dentre paredes
Ouvi
Sem chuva

Pelas distâncias
Tudo diz
Vagarosamente

É quando deixo
Um atraso ficar
Para o que passa

8 comentários:

nydia bonetti disse...

Lapsos do tempo... ou da nossa percepção. São reais.

Abraço, Jefferson.

Memória transparente disse...

Atrasando caminho para o espírito elevado.


Abraço

ANGELICA LINS disse...

É sempre muito agradável vir aqui.
Hoje, criei um selo do meu blog para presentiar aos blogs que sigo e que me causam emoção. É claro que o seu está inserido nesse contexto.Passa lá pra buscar.

Beijos...

JOSÉ RIBEIRO MARTO disse...

Este é um grande poema !
Já atentou nos primeiros versos ?
Abraço
________ JRMARTO

lupuscanissignatus disse...

raso

líquido


[o que verte

da folha]





*abraço*

Robson Ribeiro disse...

Muito bom.

Identifiquei-me bastante com seus versos.

Grande Abraço!

Jefferson Bessa disse...

Muito obrigado pela visita e pelos comentários.

Um grande abraço, amigos!

Jefferson.

Thomerama disse...

Obrigado pela visita.

Tudo de bom!

Thome