17 de jul. de 2009

verso-serpentina

Pierrot - Pablo Picasso


(enquanto festejam lá fora
eu aqui sentado escrevo
e sinto sentado.
quatro da manhã
depois de já dormir
penso na vaidade de um verso
que se quer registrar,
que se quer lido)

então um verso-serpentina
enrolado ao tempo breve
feito para jogar ao chão
em ondulação aérea

ouvindo
um verso claro
- que em seu curso

se evapora na dança de fazê-lo
como quem brinca
- sem fantasia,
sem co
(memoração)


Jefferson Bessa

5 comentários:

Maria Azenha disse...

maravilhoso! adorei, amigo.

um beijo,

mariah

Memória transparente disse...

Gostei de ler.

Jefferson Bessa disse...

A honra é minha pela leitura de vocês, amigas.

Muito grato.
Beijos.
Jefferson.

ROGEL DE SOUZA SAMUEL disse...

obrigado pelo poema, amigo, muito bom, uma festa de imaginação

Jefferson Bessa disse...

Uma festa que sempre reúne todos nós. Obrigado, Amigo Rogel.

Um grande abraço.