4 de mar. de 2009

Saber de coração





Se saber de cor é saber de coração
O coração se tornou rouco
Sente sem sentir
Bate num compasso
De não mais sentir quando lembra.
Esse coração se mostrou memória
E pereceu
Esse coração guardou e estalou


Mas agora eu não sei mais saber sem ser de cor.
Pendurei-me numa corda, preguei meu coração
Pois vivo de cor
Falo de cor
(Assim mesmo. Sempre repetindo)
Danço
Amo vejo
Ouço penso
Tudo de cor

Vibro de ternura com o previsível
Deleito-me com flores fixas em vaso
Se saber de cor é saber de coração
Meu coração vive rouco

2 comentários:

spersivo disse...

Jefferson,
Agradeço o elogio e o acompanhamento. A recíproca é verdadeira. Você é um poeta. Tem o ritmo e o uso das palavras e a vantagem de ser novo. Persista. Aquele abraço amazônico. Silvio Persivo

Jefferson Bessa disse...

Amigo Silvio, fico muito agradecido pela sua visita e pelo comentário. Seja bem vindo!

Um abraço.
Jefferson.